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Microfisioterapia: da Ciência para Saúde

SURGIMENTO
A Microfisioterapia foi desenvolvida na França, na década de 80, por dois Fisioterapeutas e Osteopatas, Patrice Benini e Daniel Grosjean, que desenvolveram ao longo de mais de 30 anos, mapas do corpo humano baseados na Embriologia (estudo do desenvolvimento do embrião), na Ontogenia (estudo do desenvolvimento das células em um determinado organismo) e na Filogenia (estudo da relação evolutiva entre as espécies). Além disso, o desenvolvimento das técnicas aplicadas durante o tratamento foi baseado nos princípios da Física Quântica e da Homeopatia.

BASES DA MICROFISIOTERAPIA

1        Auto-Cura – é função e capacidade de todos os seres vivos. Através dessa função, de fazer algo por ele mesmo e para ele mesmo, o corpo pode reconhecer a causa da agressão e se defender, mas quando a agressão é muito forte ou chega de surpresa, esta capacidade de se defender não se manifesta e os sintomas da doença começam a aparecer.

2        Cicatriz Patológica – é o vestígio deixado no corpo por uma agressão. Isto acontece quando o corpo tenta reparar e se curar, mas não consegue eliminar o agente agressor por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. Esta cicatriz deforma a célula e/ou o tecido, atrapalhando suas funções. O local onde a cicatriz se instala se caracteriza pela diminuição ou perda de vitalidade do tecido, e então desencadeia os sintomas.

3        Correção Homeocausal – De acordo com o grande princípio da homeopatia, o gesto da correção será efetuado sobre o local da porta de entrada da agressão (sobre a cicatriz patológica) e será o menor possível, de maneira infinitesimal (micro). De acordo com esse princípio, o organismo só pode desenvolver mecanismos de auto cura, se ele próprio reconhecer qual é o tipo do problema. Dessa forma, a correção é realizada através das mãos, informando o organismo qual situação foi responsável por gerar tal sintoma.

4        Micropalpação – é o gesto utilizado pelo terapeuta para trabalhar. São sempre utilizadas as duas mãos em um movimento de aproximação entre elas. É a sensação entre as duas mãos que diz se o ritmo vital esta em bom estado de funcionamento dos tecidos ou se há perda de ritmo vital. Assim como na Homeopatia aonde se utiliza a diluição do medicamento, a Microfisioterapia faz o uso da diluição palpatória (micropalpação) durante o tratamento.

 MICROFISIOTERAPIA E CIÊNCIA
O primeiro trabalho realizado foi  em 1982, no departamento de gastroenterologia do Hospital Universitário de Bensançon (França). Foi uma pesquisa considerada do tipo A, que utilizou o chamado duplo-cego, aonde 30 pacientes foram tratados com placebo e outros 30 com a Microfisioterapia. Todos sofriam de colopatias (patologias intestinais que causam constipações, dores, diarreias e etc). Dos pacientes que foram submetidos à Microfisioterapia, 76% tiveram as atividades do intestino reabilitadas. Isso só aconteceu com 34% do grupo que recebeu placebo.
Outro trabalho importante foi realizado em um centro especializado em crianças na França, que tiveram histórico de agressão sexual. Nesse centro, as crianças eram atendidas por Fonoaudiólogos, Pediatras, Psiquiatras e Psicólogos. As crianças foram avaliadas permanentemente com questionários e a equipe percebeu que tinham uma evolução de 2% de desenvolvimento ao ano. Quando a Microfisioterapia foi introduzida no local, foram realizadas sessões em 250 crianças de 0 a 3 anos, posteriormente 3 a 8 anos, 8 a 12 e acima de 12. Após um ano de pesquisa, com a introdução do método, chegaram à resultados de 80% de evolução no desenvolvimento dessas crianças.
Também foi pesquisado sobre a atuação da Microfisioterapia em dores lombares (lombalgias). Foram submetidas ao tratamento 300 pessoas com essa sintomatologia. Após o trabalho da Microfisioterapia, os números revelaram benefícios importantes aos pacientes. Seguem alguns números percentuais:

Nível de evolução em dores lombares: 

  • – 21 indivíduos apresentaram nível de melhora entre 1% e 25%; 

  • – 37 indivíduos apresentaram nível de melhora entre 26% e 51%; 

  • – 46 indivíduos apresentaram nível de melhora entre 51% e 76%; 

  • – 105 indivíduos apresentaram nível de melhora entre 76% e 100%. 

O restante dos pacientes não apresentou resultados satisfatórios (apenas 12% dos participantes).
Além desses trabalhos, já foram feitos mais de 42 experimentações validadas pela ciência. Boa parte dos trabalhos científicos publicados pode ser encontrada nesse link: www.microkinesitherapie.com/index.php?lang=fr
Obs: os artigos se encontram na língua francesa.

No Brasil, os trabalhos científicos estão sendo iniciados, pois o método tem apenas 10 anos de presença em nosso país. O precursor da Microfisioterapia no Brasil é o Fisioterapeuta Dr. Afonso Salgado, PhD em Neurociência pela UNISUL e Doutor em Engenharia Biomédica pela UNICASTELO.
Algumas pesquisas no Brasil já apontam resultados no grau de variabilidade cardíaca através da avaliação do Sistema Nervoso Autônomo. Esse padrão é avaliado antes e depois das sessões de Microfisioterapia.

 INDICAÇÕES
Quanto as indicações para a realização do tratamento, existem diversas e de sintomas distintos, desde alergias, dores crônicas, quadros de ansiedade, depressão, síndrome do pânico, enxaquecas, distúrbios do sono entre outros. Essa variável de aplicabilidade se da pelo fato de a Microfisioterapia trabalhar a nível de reprogramação celular, logo que, todos os sintomas e doenças conhecidas pela medicina, são causados por problemas e dificuldades das funções celulares do organismo.
No método, chamamos de Entropia, toda fase de funcionamento e degradação celular, e Negantropia, toda fase de reconstrução e renovação celular. Esse ciclo de desgaste e renovação celular ocorre durante todos os dias de nossas vidas em todos os orgãos e tecidos, sendo um mecanismo fisiológico do organismo. Sendo assim, quando esse ciclo está perturbado, seja por causas emocionais, traumas físicos ou por toxinas, os sintomas e doenças começam a aparecer.
Diante disso, é concluído que a Microfisioterapia é uma terapêutica preventiva indicada para qualquer pessoa que tem o objetivo de aperfeiçoar o funcionamento do seu organismo como um todo, pois o método trabalha em um nível global do corpo humano, através de reprogramações celulares, fazendo com que o ciclo de funcionamento e reconstituição celular entre em equilíbrio, e dessa forma prevenindo e tratando diversas patologias e sintomas. As indicações de idades variam desde recém nascidos até a 3ª idade.

COMO É REALIZADA A SESSÃO
Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta na anamnese, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O Microfisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo realizando o controle dos ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim, o corpo vai reencontrar a memória do problema e concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, sendo que muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência antes que a sessão acabe. Geralmente são preconizadas 3 sessões para o sintoma do paciente, com intervalo mínimo de 30 dias entre as sessões.

EXISTEM REAÇÕES APÓS AS SESSÕES?
O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação e desintoxicação do corpo. Podem ocorrer também os sintomas físicos como diarréia, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, onde o paciente deve então descansar e deixar o sistema imunológico trabalhar com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de se hidratar.

EVOLUÇÃO DO MÉTODO
A Microfisioterapia está sob evolução contínua, sendo que os criadores do Método ainda continuam desenvolvendo atualizações dos mapas embriológicos para que o tratamento seja elaborado da forma mais ampla possível. A elaboração dos novos mapas e novas técnicas também se da pelo fato de que nosso organismo cria e desenvolve centenas de maneiras de defesas e formas de reações perante aos eventos traumáticos vividos e não superados. Dessa maneira, conforme as patologias se amplificam e evoluem, o método também tem sua necessidade de evoluir.
O curso de Microfisioterapia é ministrado em diversos países do mundo, como França, Canadá, EUA, Portugal, Alemanha, Rússia, Bélgica e etc. Atualmente existem mais de 5.000 profissionais atuando, sendo que no Brasil, o número de profissionais cresce expressivamente. O método da é ministrado somente para Médicos e Fisioterapeutas, além de Médicos Veterinários, que são ensinados a aplicar o método em animais.

autor:Dr. Renan Boucault

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